–
Mariana! – chamava, em altos berros, Aurorinha. – Raio de
rapariga! Tão tolas estas catraias d'agora!
Mariana, de auscultadores nos ouvidos, blusa solta, mascava chiclete entre as lotas do peixe, indiferente ao chamamento da avó.
– Mariaaaaana! – continuava a avó, enquanto cortava os talos às couves para o caldo verde.
De repente, um chinelo bateu em cheio na cara da rapariga. Esta deu um salto, largou os auscultadores e, em passos latos, dirigiu-se para a banca onde a avó gesticulava.
Mariana, de auscultadores nos ouvidos, blusa solta, mascava chiclete entre as lotas do peixe, indiferente ao chamamento da avó.
– Mariaaaaana! – continuava a avó, enquanto cortava os talos às couves para o caldo verde.
De repente, um chinelo bateu em cheio na cara da rapariga. Esta deu um salto, largou os auscultadores e, em passos latos, dirigiu-se para a banca onde a avó gesticulava.
Palmira Martins, 59 anos, Vila Nova de Gaia
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