Reuníamos aos sábados, os três.
Às vezes, com conversas sérias pelo meio, almoçávamos. Ligava-nos mais que as
conversas e que os almoços. Eramos parecidos, aliás tínhamos o mesmo apelido.
Sorríamos uns para os outros, de cada vez. Sabíamos que eramos mais que amigos,
talvez. Mas naquele sábado, de um sol contagiante, pai, filho e filha, cá fora,
depois das conversas dos almoços, num triângulo inebriante, ríamos, ríamos, de
olhos nos olhos, à gargalhada. Ficámos família. Para sempre.
Constantino Mendes Alves, 57 anos, Leiria
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