Estávamos em vésperas de estrear a peça e ainda não tínhamos patrocínio.
Era atroz o nosso
sofrimento. Parecíamos atrofiados
e era um vaivém no teatro que
só visto. Todos nos atropelávamos como baratas
tontas. Faltavam apenas quatro dias e nada. Só nos salvaríamos se
tivéssemos casa cheia. Tanto que idolatro a minha profissão e tão difícil
satisfazer compromissos inadiáveis. Praticamente impossível encontrar um patrono.
Já quase a entrar em cena ouvi alguém atroar:
temos o anfiteatro cheio!
Emília Simões, 64 anos, Mem-Martins - Algueirão
Mais textos aqui: http://ailime-sinais.blogspot. pt/
Boa noite Margarida,
ResponderEliminarMuito obrigada por ter publicado a minha história.
Um beijinho e bom fim-de-semana.
Emília
É sempre um prazer...
EliminarUm grande beijinho