Em Sotal do Mar, as tradições ainda se vão
mantendo de rédea solta.
Nas lotas as petingas despejadas das redes onde
saltam descuidadas e adormecem, são o acompanhamento do arroz malandrinho
enriquecido pelos talos de couve tronchuda. Ao pôr-do-sol as
varinas percorrem as ruas empedradas, onde o salto das socas tropeça, parecendo
andorinhas tolas a esvoaçar. Tudo isto enquanto o
galeão continua na amplitude do mar a percorrer os latos mares da faina. Altos vão os sonhos.
Alda Gonçalves, 48 anos, Porto
Amei...sua página é muito linda e bem organizada...parabéns!
ResponderEliminarObrigada, um beijinho!
EliminarMinhas queridas, Nidja e Margarida: também fico grata, por fazer parte deste grupo que cresce em quantidade e qualidade. É muito gratificante saber que todos leem e partilham. Beijinhos :)
EliminarUi, estou para aqui feliz que nem lhe conto...
EliminarUm grande beijinho