20/10/15

Um destino curto

Corpo, um pequeno corpo revelou o que no futuro urge escrever em todos nós. O pequeno corpo, cerzido pelo desespero de quem foge do conflito, tombou no egoísmo do homem. Símbolo do grito, de dor, mergulhou no desejo de um viver melhor. Fugiu do horror, porém, foi engolido num mundo surdo. Um mundo envolto no egoísmo que o fez perecer sem ser, sem ter direitos. O seu existir cumpriu-se num destino curto, num exemplo que ninguém olvidou.

Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada

Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A

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