Corpo,
um pequeno corpo revelou o que no futuro urge escrever em todos nós. O pequeno
corpo, cerzido pelo desespero de quem foge do conflito, tombou no egoísmo do
homem. Símbolo do grito, de dor, mergulhou no desejo de um viver melhor. Fugiu
do horror, porém, foi engolido num mundo surdo. Um mundo envolto no egoísmo que
o fez perecer sem ser, sem ter direitos. O seu existir cumpriu-se num destino
curto, num exemplo que ninguém olvidou.
Amélia Meireles,
62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 37 – uma
história sem usar a letra A
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