Respira fundo ao deixar para trás os altos prédios que circundam as lotas, onde o cheiro do peixe, acabado de
desembarcar, coabita com a poluição do intenso tráfego. Segue devagar. Gosta de
andar à solta, em latos espaços, entre almas tolas, que sofrem sem saber
porquê.
Observa a mulher que corta os talos das couves, que servirá com o que
reste da pesca, enquanto o filho ensaia o salto
em comprimento.
Como apreciaria uma vida assim: simples.
Quita Miguel, 55 anos, Cascais
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