A
menina catita treme e sempre fica aflita apenas de ver a cadelita atrevida a
saltar demasiadas vezes para a estrada. Malandreca, deita-se bem na parte
central e fica encantada a fixar a menininha. Esta fita-a e chama: ‘Princesa
sai daí; ainda és feita em crepe pelas carrinhas.’ E, zás!, vai também para lá,
a fim de a salvar. A mãe, mal se apercebe, grita: ‘Anda cá depressa,
Lili. Vem aí a desabrida carripana da padeira.’
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves,
52 anos, Coimbra
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