Na fuga da guerra a família separou-se. O medo
empurrava todos numa corrida incontida. Quando o dia amanheceu, Alice percebeu
que o pai não estava. Os dias foram passando e retidos na fronteira, os boatos
chegavam. O pai de Alice tinha morrido. Como o tempo se faz rogado quando a
ansiedade vive em nós! Ali estava Alice, ajudando a preparar as refeições para
tantos outros refugiados. Alice, olha o teu pai! A vida dera-lhe a melhor
prenda!
Amélia Meireles, 62 anos,
Ponta Delgada
Desafio Rádio Sim nº 9 – A melhor prenda que recebemos na nossa
vida (não precisa de ser material, pode ser emocional)
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