A
manhã acordou cinzenta. O vento uivava o outono nas folhas que esvoaçavam em
redor da casa, estremecendo a velha árvore do jardim. Meio adormecida dirigiu-se
à cozinha para tomar o pequeno-almoço. Ligou a máquina do café e a torradeira,
mas não havia forma de sentir o aroma do café ou do pão torrado. Que teria
acontecido? Estariam em greve? E estavam. Sentiam-se cansadas daquela rotina,
da frieza como eram manuseadas. Por um dia, apenas, fariam greve.
Emília Simões, 64 anos,
Mem-Martins-Algueirão
Desafio Escritiva nº 2 – greve na
cozinha
Boa tarde Margarida,
ResponderEliminarMuito obrigada por ter publicado a minha história.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
Emília
É sempre um prazer!
EliminarUm grande beijinho
Margarida