Como sou um bom prato, penso sempre na qualidade do(a)
cozinheiro(a) e na qualidade dos ingredientes. Raramente penso nos utensílios
de cozinha essenciais para que o mestre de culinária possa obter um bom produto
final.
Foi precisamente
esta semana que, som o espremedor estragado, me vi a fazer sumo de laranja com
um garfo e pensei: “abençoado quem inventou o espremedor”. Parei um momento e
pus-me a olhar em volta e ao ver tantos utensílios parados pensei: “Uff, que
alívio, ainda bem que nunca fazem greve e raramente ficam “doentes”.
Esta é a minha
proposta de desafio: imaginar que algum dos utensílios ou eletrodomésticos que
sempre tiveram na cozinha, decide fazer greve. Imaginem quais seriam as
reivindicações deles ou qual seria a sua reação.
A minha greve
doméstica seria assim:
Trabalhar sempre
a rodar, isto tem que acabar! Estamos em directo na cozinha de Paula Isidoro e
estas são as palavras de ordem que mais se ouvem. Foram vários os espremedores
que decidiram unir-se a esta luta e temos ao nosso lado o espremedor Zumito
para nos explicar as razões da sua greve:
– 15 anos a
espremer citrinos, sem dias de descanso, nem férias e a viver num lugar escuro,
tonturas, vertigens. Isto assim não é vida!
Paula Cristina Pessanha Isidoro, 34 anos, Salamanca
Desafio Escritiva nº 2 – greve na cozinha
Oi Margarida! Adorei! Já fiz o meu, já já chega por aí. Beijo! Renata
ResponderEliminarObrigada, obrigada! O texto é da Paula Isidoro, pois é ela que lança o desafio Escritiva. :)
EliminarUm grande beijinho