Eu quis passar sem te ver,
Quis mesmo ralhar comigo
E procurei esquecer
O que havia vivido!
As frases que me dizias
Tão simples a aconselhar,
Preocupado comigo
E eu nem soube interpretar!
Tantos sítios, e esquinas
Que corremos mão na mão
E tu sempre paciente,
A dares-me motivação!
Queria-me redimir,
Viver também ao teu gosto,
Se sobrou algum encanto
Podemos contar
connosco?
Acontece que fui tonta,
Atrapalhei, não escondo,
Mas quero-te consolar
Apoiar-me no teu ombro!
Maria do Céu Ferreira,
60 anos, Amarante
Desafio nº 34
– grelha de 16 palavras obrigatórias
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