Salivando, Evandro olhou a
caixa de furos. Se tivesse juízo parava.
Tarde demais. A maçaneta girou e o problema entrou. Estático deixou-se massacrar, sem poder rir. Enquanto o bispo
usava do peso da palavra, Evandro permanecia hirto,
como se fosse de pedra, os
lábios torcidos, para
disfarçar o conteúdo da mente.
Como fora palerma. Tinha a desculpa ali
ao alcance da mão.
– Vim apenas buscar o livro – esclareceu, saindo com os chocolates escondidos no bolso da batina.
Quita Miguel, 55 anos, Cascais
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