Olho as estrelas, o mar a noite. O
vento sopra numa carícia transparente.
Alerta, afirma ou sugere?
Sinto ondulações que me despenteiam,
em sucessão de movimentos articulados, erguendo uma vaga que me envolve,
fazendo-me carícias faciais. Afagos duma brandura calmante, embalando-me, tal
como um colo maternal.
Corrente que me ampara e protege,
adoça e sustem!
Ergue-se o meu ser, o meu âmago,
levando-me a tocar o sol da minha existência.
E foi por isso que me escrevi.
Fernanda Costa, 54 anos,
Alcobaça
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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