É impossível.
Tenho muito que
fazer.
Eu bem tento
terminar depressa tudo.
Como parar dez
minutos que seja para conversarmos?
Primeiro
preciso de terminar estas tarefas importantes de trabalho urgente.
A vida correu
tão depressa que nem me apercebi quanto te penalizei.
Assim é
difícil.
A espera é
demasiado penosa.
Só trabalho,
mais trabalho e sempre trabalho.
O cansaço
invade cada dia e retira-lhe vida, alegria.
Agora é tarde
demais, esperou, envelheceu, adoeceu e está a morrer.
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 52
anos, Ovar
Desafio RS nº 32 – a arte de dizer não
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