Olga há
muito que cerzia o tempo de mansinho. As manhãs despertavam lentamente ao som
do cantar do seu velho galo.
Da janela, contemplava o lago onde o velho barco teimava em recordar
os passeios que então fizera com o seu Amadeu. Puxou a velha gola, protegendo-se do ar
gélido. Naquele dia, sentiu que havia algo que a deixava inquieta. O céu parecia
anunciar uma violenta tempestade. Sorriu e deixou-se levar… reencontraria
finalmente o seu amado Amadeu.
Amélia
Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 19 – anagramas dentro da história
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