Era difícil…
Não queria acabar assim!
Pensava: como se pode aguentar tanto?
A cada gesto de desprezo, calava a dor.
Precisava tanto de mudar o rumo da sua desgraçada vida…
Naquele dia, na chuva de pancada, percebeu que chegara ao seu
limite.
Agora chega, entendeste?
Não mais queria aquela vida.
“Não” era a palavra há tanto sufocada…
“Não” fora tão libertadora para a sua desdita alma.
Amélia
Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio RS nº
32 – a arte de dizer não
Sem comentários:
Enviar um comentário