Sempre acontecia igual, um encontro
agradável, harmonia, conexão… A fase seguinte desenrolava-se da mesma
forma: mensagens, e-mails, chamadas, procuras. Como o leopardo a encurralar a
gazela num desses documentários.
Ela, de início, receia, faz-se de parva,
estende um véu de amizade por cima de tudo... mas, como não acreditar naquilo
que lhe dizem 77 vezes por dia? Sucumbe. O leopardo, do desejo à fartura,
e a gazela, atordoada, sente o vento do norte a acariciar a estepe.
Raquel Martín-Garay, 43 anos, Salamanca
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