Era aquele, então, o momento definitivo
do não retorno? Nada mais havia a fazer. Ser forte,
prosseguir. Falavam-lhe em coragem. Que a vida continuaria. Mas porque tudo lhe
parecia vazio e absurdo? Se tivesse evitado algumas
palavras. Construído mais sorrisos, talvez tudo fosse diferente. Mas era tarde. Agora,
restava o futuro e o futuro era um lugar que lhe parecia duro,
estranho e difícil de encontrar.
Então, na imensa fragilidade da sua
alma, um pequeno pássaro cantou…
Paula Coelho Pais, 54 anos, Lisboa
Desafio nº 103
– 3 frases impostas por ordem
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