Julieta caminha triste. Nada mais havia a fazer senão pensar na amiga Felismina.
Se tivesse evitado estar em desacordo não se tinham chateado. E podiam ter
continuado a conversar, animadamente, naquela tarde ensolarada.
Agora, restava-lhe
voltar a casa, sozinha.
Caminhava devagar, por entre as folhas caídas no chão,
pensando: como podiam duas amigas inseparáveis estarem aborrecidas por mera
teimosia? Era hora de fazerem as pazes! Voltou atrás. Ía pedir-lhe desculpa…
não podia viver sem a sua amizade…
Eugénia Baltazar, 45 anos, Sobral de Monte Agraço
Desafio nº 103
– 3 frases impostas por ordem
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