Não era precisamente uma
pessoa muito desportiva. Quando eu era pequeno, tinha asma, era sempre o último
escolhido na aula de educação física, tantas razões para ter nojo desta coisa a
que chamam desporto. Mas um dia, a minha madrinha ofereceu-me umas sapatilhas
de atletismo brancas, novinhas. Andei. Senti-me tão leve que corri. Corri todos
os dias. Nesse dia, deixei para trás muitos quilos e o medo disso a que chamam
desporto. Obrigado por tudo, queridas sapatilhas.
Lucas Krywicki, 20 anos, Liège, Bélgica, prof Paula Pessanha Isidoro
Desafio Escritiva nº 4 – homenagem às sapatilhas
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