O coelhinho vivia feliz. Comia cenouras, pulava pelos outeiros, dormia
sestas inteiras.
Mas, preguiçoso, quando construiu a sua toca, projetou apenas uma
entrada.
Ora, uma tarde, chegou o cão Nestor determinado a comer o coelhinho.
Plantou-se à entrada da toca.
Que fazer? – pensou o coelhinho. Nada mais havia a fazer…
– concluiu de lágrima no olho.
Se tivesse evitado a preguiça e tivesse construído outra
saída... Agora, restava-lhe esperar que o Nestor desistisse…
Mas isso… poderia nunca acontecer.
Domingos Correia, 58 anos, Amarante
Desafio nº 103
– 3 frases impostas por ordem
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