Tenho razão de sentir saudade!
De lastimar a fortuna, estou farta!
Foi maldade! Foi maldade!
Insólito acontecimento
que me arrebatou o contentamento!
Deste então, sem que perceba a razão,
O meu semblante gelou,
Minha mente parou.
Enegreceu meu coração.
Esvaiu-se pra sempre o rio de amor…
Ai, esta dor… esta dor…
(Dou por mim a amargurar em nostalgia)
Chega! Basta!
E por isso, declaro veemente neste dia,
imersa em ressentimento e melancolia,
Que a saudade não compensa!
“Tenho razão de sentir saudade” «A
Um Ausente» Carlos Drummond de Andrade
“Que a saudade não compensa”
«Tomara» Vinicius de Moraes
Andrea
Ramos, 39 anos, Torres Vedras
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Desafio muito promissor.
ResponderEliminarBoa a resposta da Andrea. Parabéns!
Saudade dá belos poemas.
Também acho, Celina. :)
ResponderEliminarBeijinhos às duas