Não é esta a rua
Acrescento um trovão à chuva e ao vento. Enriqueço a sinfonia. Encharco-me no som das gotas a cair, desalinho os cabelos no sibilar. Abafo o trovejar, de mãos em concha para ouvir o mar. O azul celeste acinzenta-se. Como o olhar que reencontro, mas que abre tempestades cá dentro. Se adivinhasse um relâmpago que junto, agora, saberia que o Amor não é isso. Não é vermelho, é azul. Sinal de proibição. Não, não é esta a rua.
Violeta
Seixas, 49 anos, Miraflores
Desafio Escritiva nº 3 – mau tempo com: chuva, vento, amor, azul, vermelho e rua
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