Era vista como uma estúpida, burra, uma coisa sem valor, sem sal.
Sempre debaixo do olhar FRIO de quem a rodeava e humilhava.
Começou por acreditar no que diziam dela.
Achava que os neurónios não funcionavam porque era o que ouvia.
E assim viveu longos anos, e sempre compreendeu
a razão do seu ESPANTO.
Seria esse o seu destino? Talvez, fosse.
Mas a REVOLTA, que a acompanhou pela vida fora,
não deixou que a REPETIÇÃO, não continuasse.
Natalina Marques, 56 anos, Palmela
Desafio nº 92 –
associar: frio, espanto, revolta e repetição
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