Sete da manhã. Telefono à minha Mãe.
Demora a atender.
– Caí da cama, estou no chão desde as cinco.
Em pânico, meto-me no carro. Abro a
porta. Encontro-a enrolada no chão do quarto. Não consigo levantá-la. Sms para o
meu irmão. Tapo-a e beijo-a.
– Calma! Ficas boa!
– Só cá estou a dar trabalho…
– Sua tonta! Amo-te muito!
Lágrimas corriam dos meus e dos
olhos dela.
As palavras atrapalhavam-se dentro da minha cabeça. Só desejava que ele chegasse.
Carla
Augusto, 48 anos, Alenquer
Desafio RS nº
13 – … palavras atrapalharam-se dentro…
Com o tempo, mães são cuidadas pelos filhos.
ResponderEliminarQue bom que têm este carinho!
Parabéns à Carla e à Margarida.
Celina, a Carla está mesmo a precisar destes miminhos nossos, obrigada, um grande beijinho
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