Tanta gente enganou, que um dia, um que se julgava mais esperto
resolveu pagar-lhe na mesma moeda.
Dizia-se amigo dele, e a quem devia uma certa quantia de
dinheiro.
Muito aprumado, de cigarro na boca, subia a rua descontraído,
quando ouviu chamar.
Voltou-se e deparou-se com uma das suas vítimas, e apressou-se a
dizer.
Olhe que eu sou o gémeo do Freitas.
Natalina Marques, 56 anos, Palmela
Desafio nº 83
– texto sobre imagem de Francisca Torres
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