Já
não consigo ver a cidade sem sentir o cheiro de coisas novas, andares
coloridos. Risos frescos de quem corre o mundo. Passo apressado de residentes.
A mistura de gentes que se cruzam num passeio fremente, na alegria do
reencontro, num abraço, num beijo rasgado de saudades só nossas. Exportadas
para o mundo inteiro quando nos deixam de lágrimas esperançosas
Um
dia voltarei. Digo adeus, até sempre terra de gente eternamente apaixonada.
Gente que é mesmo assim.
Paulo Roma, 52
anos, Lisboa
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