Eu
sabia, sabia que era mentira, mas o boato já corria de boca em boca,
o
infeliz não tinha como provar o contrário, sem maneira de se poder defender.
É
claro, que a corda rebenta sempre pelo lado mais fraco, alguém tinha que
arcar
com as consequências e com as culpas, e mais uma vez foi tramado,
mais
uma vez se sentiu, um desgraçado e pensou:
Alguém
tinha que ser enganado.
Esse
alguém tinha que ser eu.
Natalina Marques, 56
anos, Palmela
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