A TV estava muda por ora, sim. A tempestade estrondava. Muitas pessoas
olhavam silentes. Apertavam-se todas em múltiplos
pontos ocultos secos.
Algum trovão estourava muito próximo. Ônibus se aproximavam todos
entupidos.
Maria pegou o seu amado triste, ensopado, mal, perdido. Ouvi só: amanhã
teremos este mau pedaço?
O sol agora torra. E muito pouco ouço sobre a tempestade. E meu povo
olvida satisfeito a tormenta enquanto mira plantas orvalhadas sobre a
terra. Estourem muitas palmas! O sol-aparecido!
Celina
Silva Pereira, 65 anos, Brasília, Brasil
Desafio nº 104 – letras obrigatórias: A T E M P O S
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