A abelha pousou no botão florido,
no entulho da falésia. Andava doente. Tudo lhe
cheirava a caramelo.
– Hipótese de cura?
– Não – disse o doutor –,
problema do ilíaco.
A murmurar, a gritar,
ferroou o jacaré do livro. Pôs ovo no nenúfar.
Deu-lhe um pontapé, foi comer queijo. Sempre mastigando como ruminante!
Como suster tanta
loucura?
Trabalhar! Unir esforços com as
irmãs!
A abelha mestra ficou em ziguezague.
O mel até começou a verter pelo telhado de xisto!
Domingos Correia, 58 anos, Amarante
Desafio nº 58
– tabela de 2 palavras obrigatórias para o alfabeto, uma à escolha
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