O
comboio, que aqui passava, deixou saudades.
Outrora,
levava gente e trazia gente.
Que
acenavam uns aos outros, quando se cruzava com outro,
que
vinha em sentido contrário.
Quando
passava por cima de uma das várias pontes,
via-se
o rio lá em baixo e, a beleza que nos rodeava,
era
estonteante, com vinhas aprumadas entre olivais,
amendoeiras
em flor.
Agora,
são outras gentes que por ela passam,
vão
contando as histórias do passado,
um
passado, tão distante.
Natalina Marques,
56 anos, Palmela
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