Por vezes, demoramos tanto a abrir a porta do coração
que, pela delicadeza de quem bate, com elegância sutil, o tempo para a abertura
ainda se torna sempre mais lento de acordo com a nossa vontade própria e
caprichosa...
Resultado: quem bateu tão docemente, mesmo não se
cansando de nos chamar, fica uma vida toda a esperar e nada da nossa parte...
Ainda bem que o Clemente fica uma vida, se preciso for, a
nos chamar delicadamente...
Rosélia Bezerra, 61 anos, Rio de Janeiro, Brasil
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