Nem taças de
champanhe. Nem lingerie vermelha pelo chão.
Nenhum
pequeno-almoço trazido à cama. Nenhuma flor. Nenhuma caixa de bombons.
Nem alianças. Nem
postais de amor.
Nenhuma reserva
para dois.
14 fevereiro de
manhã.
Fora chove, faz
vento, está frio.
Mas viro-me e vejo o meu cão e o meu namorado que
ainda dormem, olho para eles, oiço-os respirar e sinto que não preciso de mais
nada: tenho o coração cheio. Acho que o amor é isto.
Raquel Fidalgo
Rodríguez, 27
anos, Salamanca, prof Paula Isidoro
Desafio nº 45 – emoções por ordem alfabética
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