Mafalda nasceria naquela semana.
Ia ser mãe.
Estava naturalmente ansiosa.
Mas, ria.
Estrategicamente, aparentava tranquilidade.
Até vir a dor.
Contudo, epidural administrada, calma restaurada.
E lá veio ela…
Pequenina, moreninha, olhos grandes, dedos compridos, linda!
Riam os dois.
Agora, eram aquela família sempre sonhada.
Que amor!
Olhavam-se emocionados, apertando mãos, contendo palavras.
O pai vem para casa.
Agarrado àqueles familiares mais próximos, chora compulsivamente.
Para quê?
Sentia-se imensamente feliz, grato pela graça divina, pela vida!
Margarida Leite, 47 anos, Cucujães
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