Ouvia-o falar num palavreado infernal. Parecia um rapa-línguas, saído
de um mundo paralelo, palreando sem sentido nem propósito! Eu,
sentada na minha poltrona, recapitulava os disparates
e cismava paralisada – Como é possível este lorpa debitar
tanta palermice?
Procuro a paciência que me falta e, num lampejar de
sanidade, concluo que é melhor manter-me calada. O melhor mesmo é
deixar que o homem continue e pense que sou uma idiota, do que falar e acabar
com a dúvida!
Sandra Évora, 43 anos,
Sto. António dos Cavaleiros
Desafio nº 107 - 10 palavras com PLR
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