O
manto negro da noite tinha caído mas a lua ainda estava alta. Os ramos estavam
quietos e as folhas finas balançavam serenas. Ela continuava à espera. Os olhos,
como rubis bem polidos, observavam a pequena extensão que carecia de árvores.
Mexiam as pernas pontapeando suavemente a rocha que lhe servia de assento.
Esperava, mas ninguém aparecia. Ela voltava, uma vez e outra. Sentou-se no
mesmo lugar e esperou. Um dia ouviu um ruído estranho, seria ele?
Noa, M. C., IESO “Los
Barruecos”, Malpartida de Cáceres
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