25/06/16

O manto negro

O manto negro da noite tinha caído mas a lua ainda estava alta. Os ramos estavam quietos e as folhas finas balançavam serenas. Ela continuava à espera. Os olhos, como rubis bem polidos, observavam a pequena extensão que carecia de árvores. Mexiam as pernas pontapeando suavemente a rocha que lhe servia de assento. Esperava, mas ninguém aparecia. Ela voltava, uma vez e outra. Sentou-se no mesmo lugar e esperou. Um dia ouviu um ruído estranho, seria ele?

Noa, M. C., IESO “Los Barruecos”, Malpartida de Cáceres

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