Como que encantamento
Pensando, rabisco pequenas frases, aparentemente desconexas no papel de pão, e como que em transe, largo sem sentir o velho lápis, que rola suavemente próximo a lagoa.
Pareceu muito tempo, até que voltasse do
flutuar... O papel voara longe, ao vento, o lápis, esse desaparecera. Depois de
sorver toda água que nem sei de onde surgiu e enxugar o rosto que suava feito
rio sem rumo, compreendi.
Você sorrindo, despretensiosamente me
estendia à mão, e o lápis.
Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo
Norte do Brasil
Desafio RS nº 37 – o lápis caído no chão
Desafio RS nº 37 – o lápis caído no chão
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