Quem viveu um imenso idílio, entende bem o que estou sofrendo.
Longe do meu bem, fico mesmo sem brilho, sem o pôr do Sol, sem o horizonte
que me inspire novos rumos neste sofrimento infinito, depois que tudo terminou
e fez de meu viver este breu. Rogo todos os deuses dos desiludidos, que oriente
um novo bem.
Sem sucessos e sozinho fico pelos becos frios perto do Tejo, ouvindo um som
triste dos Mouros.
Oh, cupido, fleche-me.
Antônio Tomaz
(Toninho), 60 anos, Salvador
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