Esta é uma pequena estória mas nela cabe, num notável ramalhete, uma
família de nove, afins, vizinhos, amigos. Prolificam as antinomias, que é
o que equilibra as coisas. Gente quieta e azougada, feliz e desventurada,
saudável e enfermiça, capaz e desajeitada.
Neste singular universo, pontifica a Maria Bernardina, menina de humores
variáveis, mas sempre a demonstrar alegria. Só que, ninguém, a não ser
ela, sabia que o que parecia não era: afinal, a solidão andava bem
disfarçada.
Elisabeth Oliveira
Janeiro,
71 anos, Lisboa
Desafio nº 109
– solidão no meio de gente
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