Eugénia tinha sete anos, era uma menina meiga e muito
prestável.
Bonito sorriso iluminava-lhe o rosto mas o olhar
distanciava-se pelo infinito.
Não falava, a vida era organizada ao nível das suas
capacidades.
Para minimizar esta deficiência, ofereceram-lhe um estorninho
ao qual se dedicou.
Tinha a mania de cantar num nicho nos ramos da
macieira.
A árvore pegou fogo, uniram-se esforços, enigma, ela falou
de aflição.
O seu avô, renitente em acreditar ficou inanimado de
tanta emoção.
Rosélia Palminha, 68 anos, Pinhal novo
Desafio RS nº 40 – 14 palavras com a
sílaba NI
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