Caminhava por entre o cinzento e o verde com a rosa junto
ao peito e os espinhos cravados nas mãos. O coração batia
sempre tão acelerado que mais parecia um martelo pneumático.
Era lá, junto à lápide, sempre tão bem tratada, que encontrava
o meu refúgio. Não vislumbrava problema, não via que,
aos poucos, também o meu corpo ia ficando desmembrado.
Aquela frase resgatou-me do abismo: “Ou eu ou ele.” Esta foi a solução para
o Amor.
Mireille Amaral, 41 anos, Gondomar
Desafio nº 110 – 8 palavras obrigatórias
Às vezes é necessário optar assim. Boa história!
ResponderEliminarParabéns à Mireille e à Margarida!
É uma simpatia, Celina. E a Mireille também! :)
EliminarUm grande beijinho às duas