Levanto-me e caio
Levanto-me e caio. É a história deste desenrolar de dias que levo de alma empenhada, embalada pelo consolo das mãos que ajudam a erguer-me de novo.
Sinto-me como um lápis que, consecutivamente mordido, resiste através dos
caracteres que debita, como se rolasse para o chão vezes sem conta, mas que é
salvo pelas mãos que o sequestram.
Sinto o calor do aperto generoso como um abraço, reinvento-me e sei que
serei lápis sempre pelas mãos de alguém.
Sandra Évora, 40 anos,
Sto. António dos Cavaleiros
Desafio RS nº 37 – o lápis caído no chão
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