Sem hesitar o ator desenhou uma
porta na abóboda do Teatro. Traçou-a no estuque com lápis grosso de grafite e
depois pintou-a com aguada castanha para lhe dar espessura.
Orgulhoso olhou-a da plateia.
Sentou-se e ficou à espera.
Mas, não aconteceu nada.
O homem olhou repetidamente o
relógio em frenesim crescente. Comeu uma maçã, bebeu água e cansado de esperar
subiu ao palco. Abriu as asas, voou docemente até ao teto, abriu a porta e saiu
dali.
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