Findava o verão e as epifanias estivais na quinta do fleumático avô Carlos.
Ali, os 13 primos, aprendiam a escola natural, liam as árvores,
bebiam das 3 fontes de alegóricos repuxos. Pelas
tardinhas de sol fulgente, à sombra do dragoeiro que, sendo só 1, cartografava
o espaço de sombra abençoada, os primos acocoravam-se à volta
do avô, que lhes contava estórias de outras eras.
Dessas folias, lembram-se agora os primos, com saudade, o
melhor transporte das memórias.
Elisabeth Oliveira
Janeiro,
71 anos, Lisboa
Desafio RS nº
41 – números primos e… primos
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