O martelo do ouvido interno precisava ser tratado.
Não que o problema não tivesse solução, mas para
já o incómodo era imenso. Na sala de espera do consultório, refúgio dos
doentinhos auditivos, a vozearia exasperava. Aquilo era um grupo desmembrado: uns
falavam muito alto, outros baixo.
A paciente para o otorrinolaringólogo, já com o aparelho corrector: –
Mas, Senhor Doutor, agora ouço tudo, o que quero e o que não quero. –
Dona Conchita, cada rosa tem seu espinho!
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 71 anos, Lisboa
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