Tinham premonição de que encontrariam
um bebê escondido no nível do jardim. Planejavam criá-lo
como a princesa encontrara no Nilo um pequenino,
na história sagrada.
Não encontraram, mas fizeram da casa um ninho onde
abrigavam os meninos já crescidos e privados do aconchego. O município inteiro
os reconhecia como pais de muitos maninhos.
Eram muitas Aninhas e Toninhos.
À mesa se uniam, como bonitas avezinhas
vigiadas pelos pais.
Os meninos desabrocharam mais tarde
em flores de cidadania.
Celina Silva Pereira, 66 anos, Brasília, Brasil
Desafio RS nº 40 – 14 palavras com a
sílaba NI
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