– Mexe-te, estúpido!
– Isso são modos de tratar um amigo? – perguntou
com raiva.
– Claro! Achas-te tão esperto e não percebes que a escuridão se aproxima. Que estupidez a minha ter confiado que conseguias mexer essas patas.
– O estúpido fui eu, claro. Não é preciso ser muito esperto para concluir isso.
A claridade desaparecia,
tornando o lugar terrivelmente escuro. Agora, cada
um mexia-se a medo,
procurando dentro de si a esperteza que, apesar
da escuridão, o conduzisse a casa.
Quita Miguel,
56 anos, Cascais
Desafio nº 112
– 3x5 palavras no texto
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