Ali estava o 111 escarrapachado no velho telefone. Desde pequeno
que aquele número me perseguia. É que o meu pai adorava ouvir o Quarteto 1111.
Mal sabia ele o que viria a acontecer quando um dos membros da banda decidiu
maldizer as mulheres transmontanas. Como a minha mãe nasceu e cresceu em
Chaves, nunca mais se ouviu aquela banda tocar lá em casa, nem mesmo quando ela
se fechava na casa de banho a remover o buço.
Fernando
Guerreiro, 40 anos, Odemira
Mais textos aqui: www.microcontos.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário