A folha branca desnudada caiu nas minhas mãos. A
mudança do seu estado era dependente de mim. Podia deixá-la sem qualquer
alteração ou dar-lhe um novo sentido ou outro significado. Escrevi “Amo-te”
nela e contemplei-a tempos indetermináveis. Dei-lhe assim um sentimento
verdadeiro e genuíno. Ela deixou de ser uma folha repleta de nada e passou a
ser uma folha que contempla tudo o que sonhamos ter, conhecer e viver, o amor
verdadeiro. Era agora uma folha completa.
Isabel Pinela
Fortunato, 43 anos, Amadora
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