Estava preso. Como pertences tinha apenas um saco com um
tubo de cola e um pequeno laço rosa, em memória da
mulher.
O clima era seco e sufocante. Que fazer?
Que asco aquela vida. Uma tortura...
Como tinha calos nos pés, pela tardinha, na cela, mergulhava-os
em água com sal. Que alívio!
Das grades espreitava os alces em correria pela floresta e
ocorria-lhe dar à “sola”, mas tinha de cumprir a
pena.
Era o preço da liberdade!
Emília Simões, 65 anos, Mem-Martins
(Algueirão)
Mais textos aqui: http://ailime-sinais.blogspot.
Desafio RS nº
42 – letras de
escola sem escola
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